terça-feira

uma rede sinestésica

som, imagem e caracteres num só lugar. a internet possibilitou ao jornalismo um fenômeno que revolucionou a segmentação da comunicação, antes caracterizada pela presença de vários nichos (impressos, televisão, rádio etc.). com a multimidialidade, todos estes nichos/formatos foram engolidos por um suporte de multiformatos, que é a internet. a convergência possibilitou que o texto, o áudio, o vídeo e as demais artes visuais adentrassem a rede para agregar informações, simultaneamente, sobre um fato, notícia. com as novas tecnologias da informação, os jornalistas têm em frente um desafio: propor modelos além da pirâmide invertida ou do “off-sonora-passagem-off-sonora-off”. está nascendo um novo código, um código híbrido que permita como nos apresenta Machado, um “discurso áudio-tátil-verbo-moto-visual”. um bom exemplo de convergência midiática é o grupo Globo. primeiro, porque detém inúmeras mídias [editora, jornais, revistas, rádios, televisões e... sites!]. segundo, porque é um bom exemplo deste estágio inicial de convergência, onde materiais dos demais suportes recebem uma edição personalizada para entrarem na pauta dos meios eletrônicos e começam a se prestar não a uma mera reprodução de informações, mas a agregar valores atrativos e propor novas experiências do leitor com a notícia.

é o caso da notícia a seguir, que conta com material áudio-visual, além do texto.

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